Empate com sabor amargo. 16609 espectadores assistiram a um jogo quase com um só sentido, mas sem muitas oportunidades claras, o Vitória empatou a zero em casa conseguiu quebrar a malapata com o Paços. Não foi um jogo muito conseguido do Vitória...
Tudo começa com Cajuda a insistir em Carlitos (que esteve novamente mal) e a colocar Sereno na esquerda (o que retira muita profundidade atacante desse lado). Foram 36 minutos dados de vantagem ao Paços até entrar Ghilas. O Vitória melhorou um pouco e começou a criar mais perigo quando Fajardo entrou, aos 53', com os seus passes "teleguiados". Perto dos 60', Miljan teve a melhor oportunidade, num remate de cabeça, mesmo à entrada da pequena-área, mas falhou. O Vitória continuou a insitir mas não conseguiu.
Se em muitos jogos elogiei o "santo" Cajuda, hoje acho que começou por ele o empate. Mas continua a merecer a minha confiança. E continuamos com o mesmo problema de sempre na frente. O último passe sai (quase) sempre mal (Desmarets e Ghilas tiveram N oportunidades para fazer passes e centros letais). E o ponta-de-lança Miljan é esforçado, está a melhorar, mas ainda lhe falta algo...
Foi pena, pois poderíamos ter chegado ao 2º lugar (ainda que provisoriamente) e se calhar foi também por aí, por essa pressão adicional, que falhamos. Os jogadores parecerem algo cansados, e pode ser que esta paragem seja benéfica, para os recuperar. O discurso de Cajuda foi um pouco estranho (chegou a referir que ficou contente com o empate, e que não estranhou o que se passou - esperemos que a má disposição que evidenciou na conferência de imprensa antes do jogo não seja fruto de algo que se passe no balneário). Vamos agora pensar no próximo jogo, no Bessa, daqui a 15 dias, com uns inexplicáveis 20 euros mínimos por bilhete para um jogo à segunda-feira com transmissão televisiva. No novo Bessa tivemos sempre bilhetes caros. Agora só poderei ver novo jogo do Vitória ao vivo depois do dia 12 de Dezembro, mas com duas paragens pelo meio, só estarei fora durante 2 jogos do campeonato.
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