Paixão Vitoriana
Subscribe

Cajuda, Horizontes e Metallica

Colocado por WhiteShadow a 9 de novembro de 2007

Um pouco de tudo e um pouco de nada... Afinal de contas não é para isso que serve um blog?

- Cajuda: Muitos treinadores são repetitivos e debitam sempre o mesmo palavreado. "Vai ser um jogo difícil", "vamos dar o nosso melhor"... Cajuda é diferente e demonstra-o. É "especial". Por vezes passa até por arrogante, mas o seu discurso sai fluido, interessante, e vale sempre a pena ouvi-lo, pois não se sabe o que vai sair dali. Desta vez disse que "não lhe apetecia falar", mas falou. Vale a pena ver e ouvir. E entre outras coisas abriu o jogo quanto ao 11, com Sereno na esquerda e Radanovic no centro. A opção deixa-me dúvidas, mas a frontalidade com que diz o 11 tanto tempo antes contrasta com os tiques de treinadores como Lazaroni, que antes do "show de circo" que deu na Madeira no jogo contra nós, colocou todos os jogadores a aquecer para esconder o 11...

- Horizontes: Num diário desportivo, J. M. Delgado (que não aprecio muito) fala do Vitória e dos 28000 sócios. E toca num ponto forte. "como explicar este sucesso dos conquistadores? (...) Em Guimarães, o Vitória está inserido na comunidade, a cidade vive com paixão o dia-a-dia do clube (por vezes até ao exagero...) e desta comunhão nasce a pujança agora traduzida com o registo do sócio 28 mil (...) É preciso ligar as comunidades locais aos clubes e manter as equipas identificadas com as cidades para atingir patamares de sucesso." São os horizontes de futuro, que dão o nome à crónica.

- Metallica: Apetece-me falar de algo não ligado ao Vitória. Metallica, uma banda que aprecio imenso, com um reportório musical muito variado e abrangente, muito mais "arte" do que alguns pensarão. A comprovar isso esta descoberta de hoje: Nothing Else Matters num piano. Sublime, arrepiante para quem gosta de boa música. Assinado por Scott Davis, que tem um álbum inteiro de tributo aos Metallica. E por falar neles, estou ansioso pelo novo álbum, que deverá sair no princípio de 2008. Entretanto, deixo-vos uma prestação num espetáculo de beneficência, onde acusticamente usaram material do St. Anger e fizeram covers belíssimas.

1 remate(s):

Vimaranes disse...

Também gosto muito de músicas apenas com piano. Este é um excelente exemplo. Creio que outro poderá ser o álbum dos Chemical Romance apenas com piano. Lindíssimo.