Rui Bragança faz história!
Há 9 anos


"Last, but not the least", aqui fica um vídeo com os 2 golos de Guga, extraídos de um DVD que o mmspcmcp me arranjou. São 2 grandes golos daquele que foi provavelmente o melhor jogo de Guga ao serviço do Vitória:

No futebol sénior o Vitória teve um empate com sabor amargo. Depois de termos feito o mais difícil (marcar o primeiro golo) perdemos claramente ambição e deixamos o Belenenses empatar a partida a 1 golo. O penalty é para mim tão escusado como forçado, mas, repito, o que fica para mim é o nosso recuo, quando devíamos e podíamos ter partido em busca de um tranquilizador segundo golo. De salientar pela positiva o facto de Luciano ser agora responsável por muitas das bolas paradas que dantes estavam destinadas ao (ultimamente) desinspirado Desmarets, algo que aumentou o nosso perigo. Pela negativa, a nova lesão de Marquinho, desta vez no ombro, causada pela excessiva agressividade dos defesas azuis quando o nosso jogador até tinha entrado bem. Seguem-se agora jogos bem dificeis para o campeonato.
No futebol de formação foi uma jornada de sentimentos opostos. Os Juvenis (2-1 ao Braga) e os Iniciados (7-0 no Vianense) continuam o fantástico desempenho, contando por vitórias todos os jogos efectuados. Naturalmente, lideram as respectivas séries. Já os Júniores, no regresso de campeonato, perderam por 2-1 em Penafiel e continuam a meio da tabela.
O voleibol sénior masculino teve um fim-de-semana de sonho. Numa dupla jornada acoreana, numa viagem que nos tem dado dissabores, conseguimos o pleno. No Sábado ganhamos ao aspirante a candidato Fonte Bastardo por 3-0. No Domingo aplicamos a mesma receita (3-0) ao recém-promovido Clube K. Não cedemos nenhum set e continuamos por isso em primeiro, empatados com Sp. Espinho e Castelo da Maia, sendo que apesar de ambos ganharem, ambos perderem este fim-de-semana 1 set. Para a semana recebemos um fragilizado Benfica.
Para finalizar, falo do basquetebol sénior masculino. Perdemos em casa o jogo com o Benfica por 66-79. Entramos bem no jogo e no final do primeiro período vencíamos por 19-12. Depois a equipa desconcentrou-se, consentiu muitos turnovers e acabou por sucumbir, perdendo novo jogo em casa. Esperemos pelos próximos jogos para conhecer a reacção da nossa equipa.
A partir de amanhã começo uma nova rubrica aqui no Paixão Vitoriana. Irei partilhar com vocês as recordações que estão associadas às largas dezenas de bilhetes de jogos vitorianos que possuo. Nunca foi nada assumidamente deliberado, mas o que é certo é que quando dei por mim, comecei a coleccionar esses "rectângulos mágicos". São memórias de jogos europeus, das taças, de campeonatos, de jogos amigáveis e até da formação ou de outras modalidades.
O sorteio da próxima ronda da Taça de Portugal ditou um jogo que é quase um clássico do futebol português. Vamos jogar no campo daquele que foi o nosso principal rival desportivo durante largos anos: o Boavista. E vamos ao Bessa no "annus horribilis" dos axadrezados, uma vez que agora militam no segundo escalão nacional. Será sem dúvida um jogo interessante e certamente marcado por uma forte presença de adeptos vitorianos, uma vez que o preço para os sócios de ambos os clubes deverá ser o mesmo.
O Voleibol Sénior Masculino do Vitória iniciou a defesa do título com 2 vitórias, ambas por 3-1. Na semana passada derrotamos em casa o Esmoriz com parciais 15-25, 25-22, 25-21 e 25-19. Entramos mal no jogo, com o jovem líbero Miguel Coelho visivelmente nervoso. Depois recuperamos bem e com muita classe e mais calma o jogo seguiu o percurso "normal" dada a diferença de qualidade das daus equipas. Já esta semana fomos ganhar ao sempre difícil terreno do Leixões com parciais de 18-25, 25-23, 15-25 e 13-25. Pena o set perdido, mas os números nos outros sets são esmagadores. Segue-se no próximo fim-de-semana uma jornada dupla nos Açores, onde teremos um verdadeiro teste logo no Sábado, defrontando o Fonte Bastardo, um assumido candidato ao pódio. No Domingo o Clube K deverá ser mais fácil. Esperemos para ver a resposta vitoriana. Eu acredito nesta equipa! Resta dizer que seguimos em primeiro, juntamente com o Sp. Espinho e... o Castelo da Maia de Pedro Azenha, que promete dar luta. O Fonte Bastardo também só conta com Vitória mas tem apenas um jogo realizado, fruto da sua participação nas competições europeias.
Já o Basquetebol vitoriano teve sensações ambíguas. Na semana passada, em jornada dupla, gomos ganhar o Ginásio por 109-93, mas depois fomos derrotados de forma clara em nossa casa pelo Barreirense (57-88). Neste fim-de-semana voltamos às vitórias vencendo em nossa cas ao Atlético por 83-64. O próximo jogo é um escaldante Vitória-Benfica (que está a ter um inicio de época muito bom). Será às 15:00 do próximo Sábado, dia 25, no nosso pavilhão. Será muito importante para a nossa equipa ter muito apoio no pavilhão!
A formação do futebol vitoriano está a ter um início verdadeiramente arrasador.
Depois de (mais) um interregno provocado por muitos afazeres pessoais e profissionais, estou de volta. Tanta coisa se passou que a maioria dos comentários que gostaria de fazer já perderam o eu timing. Fica apenas o esencial da actualidade vitoriana para ficar "arquivado."
E começo, claro, pelo futebol sénior profissional. No passado Domingo, perante cerca de 8000 espectadores (ao contrário de muitos, para ser contra uma equipa da terceira divisão e num jogo a pagar - pouco, mas a pagar - acho que foi uma casa bem razoável), o Vitória cumpriu os serviços mínimos e eliminou o União de Lamas.
Desde cedo se percebeu que a defesa do União correspondia à divisão onde jogava. Quando o Vitória subia um pouco o ritmo criava perigo e logo nos primeiros minutos, depois de falha defensiva, Roberto teve a primeira (de muitas) ocasião para marcar. Não o fez e o Vitória continuou num ritmo lento, pausado, previsível, sempre convencido que mais tarde ou mais cedo ia marcar. As oportunidades continuaram e principalmente nos últimos minutos da segunda parte Roberto teve mais duas flagrantes ocasiões para marcar. Na primeira isolou-se, foi puxado, quis continuar o lance (se cai ao chão, seria penalti e cartão vermelho para o defesa do U. Lamas) mas depois falhou incrivelmente. Logo a seguir tem nova chance, mas permite grande defesa do guarda-redes.
A segunda parte foi diferente e muito mais movimentada. Os números não mentem: em meros 45 minutos houve 6 golos, 2 bolas ao poste, 1 expulsão, 5 substituições, 1 golo anulado, 1 fora-de-jogo muito perigoso protestado e muito mais ainda. A história desta metade do encontro fica indelevelmente marcada pela expulsão do jogador lamacense. Justa, mas escusada. Um segundo amarelo ao cortar um contra-ataque rápido de Andrézinho, onde o jogador adversário se esqueceu que já tinha amarelo.
A partir daí, os acontecimentos surgiram em catadupa. O Vitória começou por ver Roberto enviar uma bola ao poste e pouco depois a inaugurar (finalmente) o marcador. Incrivelmente, o U. Lamas consegui empatar, mesmo com 10, benefeciando de um atraso infantil de Gregory (pouco depois vi Cajuda cumprimentá-lo). As coisas não pareciam fáceis mas surgiu então Douglas. Até aí não tinha aparecido muito em jogo (Roberto esteve muito mais mexido) mas mostrou que ao contrário do seu colega de ataque, é muito eficaz. Fez o 2-1 depois de jogada de insistência de Fajardo. Depois faz o 3-1 numa boa jogada de Luís Filipe. Ainda houve tempo para outra bola ao poste de Roberto e um golo para Marquinho. E ainda um 4-2 para o Lamas.
Uma nota para dizer que gostei de ver o regresso de Marquinho e de Luís Filipe (esteve excelente no terceiro golo vitoriano). Assim como gostei já mais de Fajardo na segunda parte, quando esteve bem encostado à linha. Quem está a precisar de descansar no banco é Desmarets. Continua irreconhecível e terrivelmente ineficaz nas bolas paradas. Quando saiu e Luciano começou a marcar os cantos, estes passaram sem dúvida a ser mais perigosos.









No derby do Minho, tivemos um jogo de futebol sem o seu "sal": os golos! Antes de comentar o jogo importa reconhecer as suas condicionantes: o Vitória vinha de um 120' estafantes com o Portsmouth, num jogo jogado a um ritmo frenético, e onde acabamos com vários jogadores em clara debilidade física. Além disso, tinhamos dois centrais castigados (Gregory e Sereno, que também está agora lesionado) e três opções que podem ser titulares lesionadas (Nuno Assis, Marquinho e Carlitos). São os nossos dois melhores alas e o criativo. Muita coisa junta que à partida me deixava com muito receio deste jogo, ainda para mais depois do "passeio turístico" dos nossos rivais à Eslováquia, com direito a descansar jogadores.
Dito isto, convém dizer que a nossa entrada em jogo foi surpreendentemente forte. Entramos com ritmo, com pressão e logo nos primeiros minutos criamos alguns calafrios à defensiva contrária. Em particular tivemos um centro muito bom de Luciano que não deu golo por escassos milímetros. Mas depois dos primeiros 15 minutos... houve um eclipse quase total da nossa equipa. O Braga começou a criar mais jogo e aos poucos foi começando a criar perigo. No final da primeira parte e em quase todo o segundo tempo, foram várias as ocasiões de que dispuseram e só a azelhice de Renteria, combinada com a classe de Nilson, fez com que jogo chegasse ao fim com um nulo.
Falando do que interessa, a nossa equipa, começo por dizer que Nilson está um senhor. Depois da menos conseguida noite de Basileia, ganhou confiança com a exibição portentosa em Portsmouth e agora está simplesmente arrasador. Muito seguro, transpira confiança por todos os poros e ontem foi um garante de solidez na defesa. Moreno, por muito que Cajuda tente, não é central. Foram inúmeras as vezes que sendo o último ou penúltimo homem, entrou "à queima" e deixou o adversário abrir espaços e criar oportunidades. Já Danilo trouxe uma classe de que a equipa precisa e estou certo que fará com Gregory a dupla titular do Vitória. Nas laterais, Andrézinho e Luciano fizeram um bom jogo. Dependemos deles para criar perigo em termos ofensivos pelas alas, e ontem defensivamente também estiveram bem.
No meio-campo, Flávio e Wênio continuam, apesar de tudo, a ser "a mais". Flávio foi amarelado (injustamente) muito cedo e teve de se "travar". Wênio lutou e ganhou muitas bolas, mas depois em termos de construção denotou dificuldades. João Alves estava claramente em deficit físico. Em termos de criação de jogo, Desmarets voltou a jogar numa espécie de nº10 e voltou a fazer um jogo para esquecer. Quem o viu e quem o vê! Se tivessemos opções, era um jogador a precisar urgentemente de banco. E até os livres e cantos, sua especialidade, foram (quase) sempre mal marcados (o que de resto também aconteceu com João Alves).
Depois sobram o sempre esforçado Roberto (mas que quando descai para a ala não tem qualidade de jogo nem velocidade) e o irrequieto Douglas, que teve quanto a mim boas movimentações. Mas tem de aprender a não estar tantas vezes em fora-de-jogo.
No final de contas, olhando para o jogo jogado, o empate foi um mal menor. Perante mais de 17152 espectadores (mais uma vez fiquei espantado com o número, pois olhando para as bancadas parecia-me muito mais gente - onde cabiam os quase 13000 espectadores que supostamente faltavam para preencher os 30000 lugares?), dos quais uns 600 seriam bracarenses, Pedro Proença demonstrou os habituais tiques de árbitro português. Parava o jogo por tudo e por nada e amarelou 8 jogadores. Ficou-me a dúvida em relação a um lance com Roberto que me pareceu merecedor de castigo máximo. Jesus também reclama de um lance na nossa área onde não vi nada. Mas vi, isso sim, João Pereira tentando pontapear um jogador nosso num lance em tudo idêntico ao da expulsão de Gregory mas que agora nem sequer a amarelo deu direito.
Resta-nos agora esperar que a paragem seja boa conselheira. A equipa precisa de recuperar forças e, se tudo correr bem, pode ser que tenhamos algum dos lesionados a poder jogar no próximo jogo. Bem precisamos de mais opções (e velocidade) lá na frente. E iremos apanhar no campeonato mais uma equipa vinda de chicotada psicológica: Mior já foi despedido. Antes disso, ainda teremos de jogar para a Taça, num jogo que se espera que seja para uma vitória fácil, e um amigável em Barcelos, contra o Gil.
O Vitória entrou da melhor maneira possível na Liga Portuguesa de Basquetebol, nesta nova era do basquetebol português. Na nossa estreia no renovado escalão principal, vencemos fora o Seixal e por números concludentes: 61-87! Segundo o site do Vitória o MVP foi o norte-americano Willie Taylor.


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